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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Projeto da Nova Base - Reportagem Folha

SIMON DUCROQUET
GIULIANA MIRANDA

Após o incêndio que destruiu sua estação científica na Antártida e deixou dois militares mortos em fevereiro de 2012, o Brasil aproveita a necessidade de reconstrução total das estruturas para criar um complexo moderno. 
Com investimento estimado em R$ 72 milhões, a nova Estação Antártica Comandante Ferraz foi escolhida em concurso organizado pela Marinha e pelo IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil). O projeto vencedor é assinado por Fábio Faria, do Estúdio 41, de Curitiba. 
Inspirada em outras bases do continente gelado, a nova estação investirá em energias renováveis. 
A base, que terá 19 laboratórios, vai ser construída em módulos que serão levados para a Antártida. Se tudo der certo, a construção começará no próximo verão antártico (novembro de 2013) e ficará pronta até 2015.


MODERNIZAÇÃO
Com a chancela do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, os maiores especialistas do país elaboraram um plano de ação para modernizar e racionalizar as pesquisas do país na região.
Ao longo dos 30 anos de existência do Proantar (Programa Antártico Brasileiro), as verbas e a atenção destinadas aos projetos científicos tiveram altos e baixos, especialmente por conta de políticas governamentais.
O objetivo do plano, que está em fase de consulta pública antes de passar pelo crivo do ministério, é sobretudo integrar e modernizar as atividades de pesquisa, aumentando a destinação de recursos e colocando o país em uma posição de protagonismo na ciência antártica.

Pesquisas em alta na academia, como os chamados testemunhos de gelo --que conseguem obter informações sobre a atmosfera e o ambiente de milhares de anos atrás--, aparecem com destaque no plano.

Relator do projeto, o glaciologista Jefferson Simões, diretor do Centro Polar e Climático da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), ressalta que é preciso difundir a importância estratégica que os estudos da região têm para o Brasil.
"A Antártida tem relação com o clima do Brasil, com a biologia, com vários assuntos que fazem parte do dia a dia, inclusive com o pré-sal. É preciso mostrar essa relevância", diz ele.
O plano de ação pretende incentivar o uso das outras ferramentas de estudo de que o Brasil dispõe na Antártida, além da estação: dois navios de pesquisa, o Ary Rongel e o Almirante Maximiano, e o módulo de pesquisa Criosfera 1, a 2.500 km da base.
Os cientistas também querem investir na formação de pesquisadores na área, além de garantir a integração desses profissionais às atividades de ensino e pesquisa.
No entanto, para que o plano possa sair do papel e atingir todos esses objetivos, será preciso ampliar os investimentos na região.
Com média de investimento de R$ 7,3 milhões por ano --sem incluir os gastos logísticos--, o Brasil só fica à frente da África do Sul, considerando o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em relação à verba para a Antártida.
A Rússia, que lidera, investe diretamente em ciência cerca de US$ 13 milhões (R$ 23 milhões) anuais.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Conheça a Antártica, o continente gelado em que não existem países

         Cerca de 70% da água doce do planeta está congelada na Antártida e aparece em forma de geleiras, também chamadas de glaciares. Esses enormes blocos de gelo se formam pelo depósito de neve. Com o tempo, o peso dos montes de neve de cima comprime a neve que está embaixo e ela se transforma em gelo.
         As geleiras deslizam lentamente na direção do mar e podem avançar sobre ele, criando plataformas que parecem pontes, com centenas de quilômetros.
Alguns pedaços se soltam e formam os icebergs, blocos de gelo imensos que flutuam no oceano. Há também o gelo marinho, que cerca o continente principalmente durante o inverno.
Se todo o gelo da região derretesse, o nível do mar poderia subir cerca de 60 metros, cobrindo o litoral de vários países.


Por: Camila Oliveira.

Será que chove na Antártida? Descubra a resposta para esta curiosidade!






Não chove de jeito nenhum!

Na Antártida, em vez de chuva, cai apenas neve. Isso acontece porque a temperatura por lá é extremamente baixa, inferior a zero grau Celsius. Brrrrr!

Então, o vapor e as gotas de água que formam as nuvens viram cristais de gelo, que se juntam e formam flocos de neve. O peso deles faz com que caiam em direção ao solo e deixem a paisagem toda branquinha.


Por: Camila Oliveira.

Você sabia que...

Vários animais vivem na Antártida. O oceano que fica em volta do continente é rico em nutrientes, que são trazidos pelas correntezas. Além disso, a luz dos longos dias do verão ajuda o desenvolvimento de vegetais aquáticos. Esses nutrientes e vegetais alimentam bichinhos como o krill, um crustáceo bem pequeno que serve de comida para baleias, focas, pingüins e peixes. No inverno, entre abril e setembro, muitos bichos migram para outras regiões para fugir do frio intenso.



  • A Antártida é o único continente sem habitantes nativos e que não pertence a um país. Um acordo internacional permite só a instalação de centros de pesquisa por lá.
  • Só no século 19 se descobriu que havia mesmo um continente lá.
  • Em 1911, o norueguês Roald Amundsen foi o primeiro aventureiro a chegar ao Polo Sul.

(Extraído do texto de: Luiz Alexandre Schuch (coordenador do Núcleo Antártico da Universidade Federal de Santa Maria - RS).

Por: Camila Oliveira.

O que é Aurora Austral?



Este fenômeno parece um show de luzes no céu. Tudo começa no Sol: a estrela emite sem parar um fluxo de partículas eletricamente carregadas, chamado vento solar, que bombardeia a Terra.

Nossa maior defesa é o campo magnético do planeta (barreira a cerca de 100 quilômetros da superfície terrestre): as partículas vindas do Sol são capturadas por ele e enviadas para os polos. No Norte e no Sul, elas se acumulam até que começam a brilhar, criando as auroras.

A aurora austral é o nome do fenômeno que ocorre no Polo Sul. Se o espetáculo de luzes acontece no Polo Norte, ele é chamado de aurora boreal.
Por: Camila Oliveira.

Entenda a Missão Brasileira na Antartida

Pesquisadores brasileiros estão desbravando desde o início de dezembro o interior da Antártida. Eles escavam a região próxima ao monte Johns, um dos lugares menos conhecidos da Terra.

A missão dos pesquisadores é fazer perfurações no manto e obter amostras para estudar variações do clima e da composição química da atmosfera nos últimos cinco séculos.
Entenda qual é a importância desse estudo.







Folha online (Veja aqui matéria completa)

Por: Camila Oliveira.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Curiosidades sobre a Antártida

Sempre é bom aprender um pouco mais sobre um local, a Antártida é um continente inóspito, mas belo e possui muitas curiosidades que provavelmente você não sabia. 

-A temperatura mais baixa já registrada na Terra foi na Antártida, na base científica russa de Vostok: -89,2ºC no dia 21 de julho de 1983.

Mais ou menos assim.
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-Mais de 9 mil fragmentos de meteoritos já foram recolhidos na Antártida. Dentre eles, um meteorito de 4 bilhões da anos que, aparentemente, se desprendeu de Marte.

- Se todo o gelo antártico derretesse, o nível dos oceanos subiria 60 metros.

- Cientistas retiram amostras de gelo de até 2.200 metros de profundidade para estudar como era a atmosfera a 160 mil anos atrás.

- As maiores reservas de água doce do planeta estão na Antártida na forma de gelo.

- A Antártida é o continente mais seco, ventoso e montanhoso da Terra. Mesmo sendo formada basicamente de gelo, a Antártida se torna seco, pois todo este gelo esta totalmente congelado. 

- A noite na Antártida dura seis meses.